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Blog de viagens e passeios. Guia da cidade onde vivemos: Madrid.
É juntamente com a Rue de Bourgogne uma das ruas mais antigas da cidade, o seu traçado remonta ao tempo romano e fazia a ligação entre uma ponte romana que existia na altura com o resto da cidade. Hoje é um dos melhores exemplares em termos de fachadas medievais.
A verdade é que Orleães surpreendeu-nos muito principalmente por ruas como esta onde podemos ver este edificios em que parece que o tempo parou naquela época. O seu nome vem da visita á cidade por parte de Carlos V o Imperador do Sacro Império Romano, o filho de Joana a Louca.
Esta foi a rua recomendada pela recepcionista do nosso hotel para jantar. A verdade é que passámos por esta rua e a oferta de bares e restaurantes era tão variada que nem conseguíamos escolher.
Na rua muitos edificios conservam ainda a sua fachada medieval e muitas das lojas que podemos ver nesta rua têm aquele charme rústico francês.
As esplanadas são convidativas e as cartas também, pode ser uma rua muito apreciada pelos turistas mas seguramente que é ainda mais pelos locais aqui podem comer não só da sua própria cozinha mas também de outros países, encontrámos por exemplo um restaurante libanês.
Que outro nome poderia ter uma das principais ruas da cidade senão o da Joana D'Arc?
E foi por ela que começou o nosso dia em Orleães e tomámos o pequeno-almoço num pequeno bar chamado Today. A verdade é que não estavam muitos negócios abertos porque era fim de semana e o próprio senhor do bar teve que ir comprar os croissants para nos vender a nós, que é um facto curioso já que podia ter dito que não tinha mas preferiu manter o cliente e caminhar até á padaria mais próxima. Excelente atitude! Devíamos ter seguido os seus passos e descubrir a padaria...
No hotel onde estávamos a simpática recepcionista recomendou-nos jantar na Rua Bourgogne, que tem a maior concentração de restaurantes ou bistrôts gourmet da cidade. Mas acabámos por não lhe dar ouvidos, nem sabemos muito bem porquê. Tudo começou com a hora, era cedo para jantar mesmo para os franceses que comem muito antes que os espanhóis por exemplo.
Não tínhamos comido nada ao lanche e a fome apertava, por mais voltas que dávamos á rua os restaurantes não pareciam ter grande actividade. Decidimos entrar pela rua du Poirier hipnotizados pela beleza e cor dos edificios de construção medieval.
No dia anterior á nossa visita á Catedral falava ao telefone com uma colega espanhola, quando lhe disse onde estava recomendou-me vivamente a visita a Catedral, disse-me com toda a segurança que para ela estaria nas três catedrais mais bonitas de França. A fasquia estava alta e assim que entramos ela não decepciona.
O ideal é não ir com demasiadas expectativas, França é um país cheio de grandes e sumptuosas catedrais, cada uma com o seu encanto mas esta tem algo de especial, algo que se sente mais do que se vê. Talvez seja a carga histórica que nos transporta até á Guerra dos Cem Anos e há emotiva história de Joana d'Arc.
Na continuação da nossa visita a Orleães começamos a ver a Place du Martroi com uma grande estátua da Jeanne D'Arc (ou Joan D'Arc como queiram). Ela é sem dúvida a figura principal desta belissima praça em Orleães.
De espada em punho e montada no seu cavalo, Joana D'Arc e as tropas francesas reconquistam a cidade. Na sua base podemos ver mais algumas cenas da sua história e passagem pela cidade.
Gostava de começar este post a dizer que conhecemos a Casa da Joana D'Arc em Orleães, mas na realidade só a vimos por fora, isto porque até dia 30 de Abril só abre a partir das 14h para visitas, eram 10h da manhã quando lá passámos e nesta nossa "road trip" não podíamos ficar muito mais tempo.
Uma pena por isso mas por toda a cidade há um pouco da sua história, isto porque a cidade foi conquistada pelos franceses sob o seu comando.
Acabámos por não perceber se ela realmente viveu nesta casa, ou se dormiu uma noite, do pouco que lemos ela tinha ficado aqui durante o cerco á cidade.