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Blog de viagens e passeios. Guia da cidade onde vivemos: Madrid.
Já passei tantas vezes pela mais movimentada praça de Madrid e só hoje lhe dedico um post.
Conhecemo-la num dos seus pontos altos, a "nochevieja" (passagem de ano). A praça enche-se de gente, de música (na altura o grande êxito era o da Madonna - "Hung up"), de luz e de cor. Vendedores chineses e indianos vendem champanhe e a organização dá copos de plástico, dançamos sem tirar os olhos do relógio que está na torre do antigo edificio dos Correios, quando ele nos diz que entrámos num ano novo, a festa continua. Hoje quando contamos aos nossos amigos espanhóis que adorámos essa passagem de ano, olham-nos como se fossemos o E.T.
Como local turístico e de grande passagem de gente acaba por ter do melhor e do pior, além de que os últimos acontecimentos de protestos e acampamentos não lhe faz grande justiça.
O pulso da cidade mede-se por esta praça, se não está sempre cheia algo se passa. Nela está também o quilómetro zero, este é o ponto de partida para saber a distância até outros pontos do país e como se não bastasse, também aqui está o símbolo de Madrid, o urso e medronheiro.
Ao centro, uma estátua equestre do Rei D. Carlos III da dinastia de Bourbon e por toda a praça encontrámos animação. Sejam os homem-estátua, ou as figuras da Disney para cativar os mais pequenos e sacar dos pais alguns euros, os vendedores de balões com o mesmo objectivo ou demonstrações músicais e artísticas.
No Natal e mesmo com frio, continuamos a ver uma multidão na praça, comprar no El Corte Inglês ali perto era quase uma tradição nesta época e como se não fosse suficiente para atrair pessoas ao local, há também a árvore de Natal, não tão tradicional como se gostaria, com uma estrutura de metal que honestamente pode ser extraordinária de noite com a iluminação, mas durante o dia não tem encanto.