Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Blog de viagens e passeios. Guia da cidade onde vivemos: Madrid.
click here for the english version
Turista ou local, se há uma coisa que se deve fazer quando se visita Sintra é comer um travesseiro da Piriquita. Também é famosa pelas suas queijadas.
Quando vivia em Portugal (Oeiras para ser precisa) este era o típico programa de Domingo á tarde: um passeio pelas ruelas do centro antigo de Sintra e depois sentarmo-nos na Piriquita (I ou II - há outra no fim da mesma rua) e comer um delicioso travesseiro.
Tem nome de almofada e o que sentia quando o comia era um grande conforto. O seu aspecto não é do mais apelativo que já vimos e não tem o glamour de um cupcake por exemplo mas assim que provamos este pastel feito de massa folhada com o recheio de doce de ovos e amêndoas polvilhado com açúcar, sentimos que chegámos ao paraíso. E quentinhos são ainda melhores.
Tinha encontrado na revista Woman (Madame Figaro) um artigo sobre o baixo de Indautxu onde recomendavam "perder-nos" na pastelaria artesanal de Martina de Zuricalday sem medo de cometer nenhum pecado...mas a gula...ai a gula!
Felizmente não tivémos que procurar muito para encontrar uma das suas lojas porque na rua do nosso hotel (Rodriguez Arias nº48) havia uma. Foi fundada em 1830 e foi passando de geração em geração até chegar ás duas irmãs que hoje gerem o negócio conseguindo transportar a tradição de uma confeitaria de qualidade aos dias de hoje.
Olhámos para a tarifa de pequeno-almoço do nosso hotel e se não me engano andava por volta dos 10€ (já não me lembro), portanto para dois saía a 20€.
Em França acaba por ser um pouco tonto fazê-lo porque a cada esquina está um café que vende croissants, sumos de laranja e qualquer bebida quente. Assim, saímos do hotel e optámos por procurar uma pastelaria. Descobrimos a Brioche Dorée, uma cadeia de pastelarias com preços muito acessíveis e com várias lojas espalhadas por todo o país.
Além de bolos, vende pão e á hora do almoço tem uma grande oferta para comer. E os bolos tinham um aspecto...foi muito dificil resistir.
Tínhamos acabado de entrar na avenida dos Campos Elisios, “estacionámos” as bicicletas e procurávamos um sitio para lanchar, a fome apertava e pedalar ainda nos fazia sentir mais vontade de comer.
Entrámos no Paul da Avenue Franklin Roosevelt por acaso, tinha excelente aspecto, uma esplanada óptima e decidimos ficar por ali. Assim que vimosa montra dos bolos deu-me vontade de comer tudo, levar uma caixa dos famosos macarons mas conseguimos resistir.
O brasão dirá tudo na painel que identifica a Universal Bakery, aqui podemos encontrar produtos portugueses.
Saímos do centro de Vancouver para entrar nos seus suburbios e descobrir esta pastelaria que vende nada mais nada menos que os famosos: pastéis de nata.
E uma vez que estávamos na cidade o meu primo teve que entrar e comprar alguns para matar saudades. Nós provámos e de factos são bons considerando que estamos a muitos quilómetros e a um oceano de onde a sua receita original vem.
Outra das curiosidades desta "bakery" é que para além de vender alguns clássicos da pastelaria tradicional que comemos em Portugal vendia alguns produtos que nos são queridos como o Nestum ou o pudim Boca Doce. Sabendo que o Canadá conta com uma grande comunidade de imigrantes portugueses esta loja faz todo o sentido.